sábado, 22 de dezembro de 2018


Muitos sonhos para tao altos muros...la de cima despencavam-se corpos vazios cheio de realidades... cimentados pela indiferença.. empalados pela lança dourada de um mundano deus... Do chão escarlate escorria um lamurioso mar... Onde sereias ecoavam seu canto mistico.. Mitos, ritos, hinos sem espírito, a desenganada odisséia de Ulisses sem lar..
Um anticeu criado pelos donos de sapatos dourados.. Neste avesso de terra, que se enterra ou desterra, vendem-se pedaços de infernos - do mais desertico ao mais coloridos, inebriantes e publicitarios...
Por moedas de lata se tornam seres de isopor..e num afã compram-se a si mesmos em prateleiras do mesmo..
E com velas rasgadas seguem rumo ao ao desolado Nada...

B.G

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